Olá, Speaker!
O seu evento presencial migrou para o online e você não sabe, ao certo, como se preparar?
Calma! Situações como a sua têm sido comuns: entrevistas, conferências, apresentações, reuniões, aulas, treinamentos, vendas… tudo isso vem sendo feito através da comunicação digital.
E como fica a oratória no meio disso tudo? As técnicas do presencial também valem para o online?
Há diferenças significativas entre uma situação de exposição de fala presencial e online. Justamente por isso, é necessário fazer uma série de adaptações para se sair bem em frentes às câmeras.
Neste artigo, você confere como se preparar para seu evento online. Boa leitura!
O que muda no ‘tela a tela’?
Praticamente tudo, Speaker. O fato de existir uma tela entre você e sua audiência impacta significativamente o processo de comunicação. Isto é, muda a maneira como sua mensagem chegará até essas pessoas.
Isso está longe de significar que o online é pior do que o presencial, ok? São contextos diferentes, com demandas distintas e possibilidades também diversas entre si.
Aliás, gastar energia para se perguntar se o online é melhor ou pior do que o presencial é, de fato, algo que não acrescenta nada. O digital já é protagonista! O que se pode (e se deve) fazer é conhecer suas potencialidades e aplicá-las no dia a dia.
Dito isso, as principais mudanças do online, em relação ao presencial, são:
– A dinâmica não-falada
Um sorriso. Um bocejo. A postura. Gestos. Todos os sinais que sua audiência envia são mais facilmente captáveis no presencial. Igualmente, seus sinais, enquanto comunicador, são melhor assimilados nesse contexto.
Isso demanda uma atenção ainda maior à linguagem não-verbal e, ao mesmo tempo, uma necessidade de pensar em outras formas de obter algum retorno do seu público sobre o que está sendo dito. A interação, por exemplo.
– A interação
No online, a interação é o que permite, em grande parte, compreender de que maneira a nossa fala está impactando as pessoas que nos ouvem. Contudo, no ‘tela a tela’, essa interação tende a ser menor.
Em razão disso, é indispensável planejar maneiras de interagir com a sua audiência. Felizmente, as múltiplas plataformas digitais contam com possibilidades eficientes: quizes, chat ao vivo, enquetes, entre outras.
– A parte técnica
A parte técnica sempre merece atenção, seja no presencial ou no online. No presencial, porém, a apresentação nem sempre depende diretamente da parte técnica. Um problema atrapalha? Sim! Mas pode ser contornado.
Por exemplo: se os slides não podem ser mostrados, o comunicador pode continuar a sua fala sem esse recurso. E no online? Se a parte técnica não funciona, pode não haver comunicação.
Se o microfone do comunicador não funciona, se a internet não colabora, se a imagem está ruim… a parte técnica, no digital, tem um impacto muito maior. Logo, é preciso ter ainda mais atenção a ela e checar tudo com antecedência.
– O conteúdo
E o conteúdo, pode ser o mesmo no online e no presencial? O digital, por si só, pede mais assertividade. É um espaço de imediatismos: as pessoas querem consumir informações relevantes de maneira ágil.
Sem falar, ainda, na zoom fatigue. Há sinais de que o cérebro humano sente uma grande fadiga no online. Por isso, é preciso ser mais breve nesse contexto e adaptar o conteúdo.
“Ok, Lívia, mas como me preparar para tudo isso?” Veja a seguir!
Eventos online: como me preparar?
Já vimos as diferenças entre o presencial e o online e como elas exigem que façamos uma série de adaptações na nossa fala, na nossa oratória. Como deve ser, então, a preparação para um evento (reunião, entrevista, apresentação) no online?
3 passos centrais (e pelos quais você deve passar) são:
1. Crie (ou adapte) um roteiro para a sua fala
Você já tem um tema central sobre o qual irá falar? Pois bem, é o momento de escrever tudo o que você gostaria de abordar em relação a ele.
Em seguida, roteirizar todo esse conteúdo:
– Priorizar informações relevantes
– Separar o conteúdo em tópicos principais
– Criar uma ordem lógica para esses tópicos (introdução, desenvolvimento e conclusão, por exemplo)
No roteiro feito especificamente para o online, é importante se lembrar da necessidade de ser mais breve e mais assertivo. Logo, a escolha do que será dito deve ser ainda mais minuciosa.
Frases curtas, com pausas entre si, são boas opções para o formato digital.
Não se esqueça: se você já tinha uma fala pronta, planejada para um evento presencial, é aconselhável adaptá-la, considerando todas as especificidades do online, ok?
2. Familiarize-se com a plataforma
O digital vem assumindo um protagonismo tão grande que, a cada dia, surgem novas plataformas para as múltiplas necessidades desse tipo de comunicação. Plataforma para reunião, para live, vídeo, interação profissional e outros fins.
Um dos passos centrais da sua preparação para um evento que acontecerá pelo digital é, justamente, conhecer a plataforma no qual ele estará inserido, familiarizar-se com ela e, mais importante que tudo, explorar as suas ferramentas.
As ferramentas do online são uma grande vantagem! Elas, se bem usadas, impulsionam uma fala. Lembre-se disso!
Dica: uma boa ideia é testar, com um amigo ou familiar, a plataforma. Faça uma chamada de vídeo, simule a sua situação de exposição de fala, conheça as ferramentas na prática! Não deixe para aprender de última hora.
3. Pratique em frente à câmera
A prática é tão importante no online quanto é no presencial. Em razão disso, procure destinar um tempo para praticar a sua fala, treinar seus gestos, suas pausas… Pense e planeje os momentos de interação, decida para onde olhar!
Aqui, praticar em frente à câmera é muito importante. Até mesmo comunicadores experientes se sentem mais “travados” quando falam para uma câmera. Por isso, treine, grave vídeos, assista a esse material para lapidá-lo.
O resultado final será muito melhor, não tenha dúvidas!
Aprimorar competências relacionadas à comunicação digital é uma das necessidades mais urgentes dos profissionais. É essencial para o homeoffice, para ter uma boa presença na web, potencializar uma marca e outros tantos requisitos.
É como eu venho dizendo aqui na The Speaker: as definições de comunicação foram atualizadas.
E aí: como está a sua preparação para todas essas mudanças?